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História e Ficção
Guarani e Jesuíta: Romance e História
A obra é resultado de investigação de longo tempo, por Nelci Muller (URI Santo Ângelo), cujo objetivo principal foi estudar “o aproveitamento da literatura ao fato conhecido como Missões”. Numa pesquisa intensiva das estratégias literárias, Nelci investigou um corpus de cerca de vinte (20) autores que empregaram como tema ficcional os fatos que envolvem índios e jesuítas no espaço das Missões, procurando “estabelecer os significados de tais no universo ficcional e determinar como interagem ficção e história nas obras escolhidas”.
A República dos Coronéis contra a Irmandade de São Sebastião
Obra de ficção histórica (premiada no Concurso de Apoio a Projetos de Publicação de Livros – 2010, da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo), tem como tema a “Guerra do Contestado” (1912-1916). Esse conflito não foi, como muitos pensam, uma guerra entre o Paraná e Santa Catarina por uma questão de limites. Como o título do livro quer destacar, a Guerra do Contestado foi um conflito armado em que o governo da “República dos Estados Unidos do Brasil” atacou e massacrou, numa campanha bélica que durou dois longos anos (1913-1915), a Irmandade de São Sebastião.
Seiji Shimoide – em busca do Eldorado brasileiro
A autora narra a saga familiar iniciada com o patriarca Seiji Shimoide, líder sindical no Japão que, impedido de conseguir emprego, migra com a mulher e os filhos para o Brasil em 1929, indo habitar em Bastos, no interior paulista, área de ação de uma colonizadora japonesa (Bratak). A história familiar, em questão, é ilustrativa da história da migração japonesa ao Brasil, incluindo diversos aspectos culturais e de choque cultural. O livro é bastante ilustrado e inclui ao menos 6 páginas em japonês (kanji).
O medo instrumentalizado. Província Jesuítica do Paraguai (1609-1637)
Obra sobre a ação missionária jesuítica no Cone Sul, na qual o autor busca analisar a prática missionária jesuítica na perspectiva dos contatos interculturais, privilegiando o estudo das representações de Deus, através das recorrências de duas imagens nas Cartas Ânuas: a de benevolente e de castigador. Com isso pretende subsidiar a discussão sobre o medo instrumentalizado para a cristianização dos Guarani.